
Janela
Abro a minha janela e vejo lá fora
Pessoas que vão e que vêm.
E todos um dia irão...
Passa o grande e o pequeno,
O pobre e o rico;
O jovem e o ancião.
O pobre e o rico;
O jovem e o ancião.
Passa o homem e a mulher;
O pai e o filho
E o filho sem pai;
O pai e o filho
E o filho sem pai;
O pai que perdeu o filho
E o filho que nunca encontrou o pai.
E todos são filhos...
E o filho que nunca encontrou o pai.
E todos são filhos...
Vejo a mãe que é mãe e pai.
A mãe que cresceu sem pai.
O pai que cresceu sem mãe.
A mãe que cresceu sem pai.
O pai que cresceu sem mãe.
A mãe sem mãe,
O pai sem pai.
A mãe, o pai...
O pai sem pai.
A mãe, o pai...
A mãe com o filho.
Todos passam...
Não sei de onde vêm,
Não sei para onde vão.
Todos passam...
Não sei de onde vêm,
Não sei para onde vão.
Só sei que vão,
Pois todos vamos.
Para onde vou,muitos já foram,
Pois todos vamos.
Para onde vou,muitos já foram,
Outros ainda irão,
E muitos não querem ir.
Deixarei a janela aberta.
Preciso ver o que passa
E o que se passa lá fora.
E sempre que for possível,
Ajudar alguém que passa,
Porque as oportunidades também passam...
E muitos não querem ir.
Deixarei a janela aberta.
Preciso ver o que passa
E o que se passa lá fora.
E sempre que for possível,
Ajudar alguém que passa,
Porque as oportunidades também passam...
( João Roberto Fernandes )
Nenhum comentário:
Postar um comentário