
Quando eu era menino, no sítio onde morava,
Muitas vezes eu olhava ao redor
E, parecia que podia ver o céu tocando a terra,
Logo depois das montanhas que haviam ao redor.
Muitas vezes eu olhava ao redor
E, parecia que podia ver o céu tocando a terra,
Logo depois das montanhas que haviam ao redor.
E eu pensava: Quando for maior,
Subirei ao alto daquela montanha e tocarei no céu...
Cresci um pouco, subi aquela montanha, e a seguinte,
Cruzei o vale, subi em outras montanhas...
Percebi afinal, que o céu não estava tão perto,
E tão acessível quanto eu pensava.
E tão acessível quanto eu pensava.
Mudamos para a vila mais próxima,
Depois nos mudamos de Estado, e outro Estado...
Quanto ao céu, bem, ainda não pude
Tocá-lo com a mão.
Tocá-lo com a mão.
Porém, um dia, nas minhas andanças,
Descobri que, embora não pudesse tocá-lo,
O céu estava ao meu alcance;
E não só ao meu, mas de todos,
De todos quanto o desejar alcançar,
Não somente para tocá-lo, mas para viver nele.
De todos quanto o desejar alcançar,
Não somente para tocá-lo, mas para viver nele.
Mas para isso, me disse Jesus,
Que eu tenho que voltar a ser criança,
Ter um coração puro e alma inocente,
E crer, sem reservas, no seu perdão e amor.
Ter um coração puro e alma inocente,
E crer, sem reservas, no seu perdão e amor.
(João Roberto Fernandes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário